quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Macapá é aqui!

Prefeito eleito em Macapá (AP) tem registro cassado por abuso de poder político
04 de dezembro de 2008 - 09h35

Roberto Góes (PDT), prefeito eleito de Macapá, teve seu registro cassado pelo juiz da 10ª Zona Eleitoral, Marconi Pimenta. A decisão se estende à secretária estadual de Inclusão e Mobilização Social, Marília Góes, que, por abuso do poder político, foi considerada inelegível por três anos. O juiz de 1ª instância acatou o pedido do Ministério Público Eleitoral e sentenciou Roberto Góes por captação ilícita de sufrágio e abuso do poder político. Além da cassação, aplicou multa de 31 mil e inelegibilidade pelos próximos três anos.
Histórico
O fato que deu causa à decisão foi uma reunião com as beneficiárias do programa “Renda para Viver Melhor”, no dia 22 de agosto, na sede da Associação dos Pescadores do Perpétuo Socorro. A convocação foi feita por uma servidora pública estadual vinculada à Secretaria de Inclusão e Mobilização Social do Amapá. Consta na sentença que a secretária Marília Góes compareceu à reunião e dentre outros assuntos discursou aos convidados que deveriam votar em Roberto Góes. Segundo o promotor eleitoral, Afonso Pereira, a reunião buscou, mesmo que indiretamente, a finalidade de captação ilícita de sufrágio. Por meio de advogados, Roberto Góes afirmou que não participou da reunião, nem ao menos tinha conhecimento da desta. Marília Góes, por sua vez, disse em depoimento que não houve doação, promessa nem oferecimento de qualquer bem para as convidadas. Em relação a sua participação na reunião, afirmou que, como estava de férias, apareceu apenas para declarar seu candidato a prefeito e pedir votos a ele. "É lamentável que um programa destinado a amparar pessoas de extrema carência econômica possa ser utilizado para viabilizar o poder. Se essa prática não for abolida o quanto antes, essa utilização de verbas públicas encontrará na proliferação iníqua a reproduzir governos e governos", afirmou o juiz Marconi Pimenta. A decisão não é definitiva. Roberto Góes poderá recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral. Se a sentença for mantida, caberá aos ministros do Tribunal Superior Eleitoral decidir sobre o futuro prefeito de Macapá.
FONTE: Assessoria de Comunicação Social do TRE-AP

2 comentários:

Unknown disse...

Felizmente / Infelismente

Já deu pra perceber que o TRE, está bem mais produtivo em relação aos outros anos. Porém me vem a cabeça, se o Roberto Góes perder o mandato, nosso prefeito seria Camilo Capiberibe? que coisa, "se ficar o bicho pega, se correr o bicho come." Fico com o Lobo mal.

Enfim esperamos que os proximos anos,aparecam um, dos três porquinhos.

DaRoça disse...

Caro Obamamcp:
Você que é morador de Macapá (eu acho) pode se consolar conosco, aqui de Angra dos Reis. Pelo menos, o "seu" TRE é mais eficiente que o nosso.
Abraços.