Foi um belo espetáculo!
O ministro do STF Joaquim Barbosa é meu ídolo. Ele pode falar assim com o presidente do Supremo Gilmar Mendes e sair sem voz prisão.
Joaquim Barbosa já se desentendeu com Gilmar eu outra ocasião (setembro de 2007). Nessa primeira desavença, o presidente-marketeiro Gilmar (que na época ainda não era presidente) pediu que fosse retomada uma votação, alegando que um dos ministros não estava presente na ocasião. Frase lapidar de Joaquim, relator da ação:
- Ministro Gilmar, me perdoe a palavra, isso é jeitinho. Nós temos que acabar com isso.
Ontem a discussão começou quando Mendes, durante julgamento sobre a previdência pública no Paraná, indagou o fato de Barbosa ter questionado uma suposta 'sonegação de informações' sobre o caso.
Barbosa contra-atacou:
- O presidente do STF destrói a credibilidade do Judiciário brasileiro, só se preocupa em aparecer em jornais, revistas e televisões.
O presidente irritado, retruca:
- Vossa Excelência não tem condição de dar lição a ninguém.
O tiro de misericórdia de Joaquim Barbosa:
- E nem Vossa Excelência. Vossa Excelência me respeite. Vossa Excelência não tem condição alguma. Vossa Excelência está destruindo a Justiça deste país e vem agora dar lição de moral em mim? Vossa Excelência não está falando com os seus capangas do Mato Grosso, ministro Gilmar. Me respeite!
FECHA O PANO. SESSÃO SUSPENSA.
É JOAQUIM,
É JOAQUIM,
É JOAQUIM...
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