quarta-feira, 29 de abril de 2009
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Gol legal, mas imoral (leiam com atenção, otoridades de meu município)
Temos aqui um bom exemplo:
A Ética é isto: O gol foi legal, mas imoral.
Proposta Singela - 3ª Edição
Sabemos que poucos são os que leem nosso blog, mas vou repetir essa postagem uma vez por semana, sempre às segundas-feiras, até que os assessores dos vereadores que acompanham os blogs de Angra leiam e REPASSEM A PROPOSTA AOS SEUS PATRÕES. Só paro no dia em que ler essa proposta sendo votada na Câmara:
"Já que os senhores e senhoras não abrem mão da indicação de assessores em prol de um concurso público para contratar pessoas para preencherem essas vagas, nossa singela contribuição para esse MOMENTO DE CRISE QUE O MUNDO VIVE (e Angra pertence ao mundo, sabiam?) é a seguinte:Redução em 40% do valor máximo destinado à contratação de assessores.Com isso, os gastos permitidos para cada membro do poder legislativo cairia de R$ 43.800,00 para R$ 26.280,00.Se os senhores e senhoras fizerem as contas, teremos uma ECONOMIA MENSAL de R$ 17.520,00 por vereador, perfazendo uma ECONOMIA MENSAL TOTAL de R$ 210.240,00.Mas, como viveremos com esse mísero subsídio, perguntariam os senhores. Respondo: diminuindo o número de assessores que, em média, recebem R$ 1.431,00 por mês.(façam as contas: R$ 512.300,00, que é o gasto total dos 12 vereadores hoje, dividido por 358 assessores)Tomando-se como base o novo "teto", teríamos:R$ 26.280,00 dividido por R$ 1.431,00 dá direito a cada vereador ter 15,9 (arredondando 16) assessores. Não está bom?Agora, se quiserem ou precisarem de mais, sugerimos: reduzam o salário médio em 30%, passando para R$ 1.001,70 por assessor.Então, teremos:R$ 26.280,00 dividido por R$ 1.001,70 = 26 assessores para cada vereador. Agora, está bom?Para finalizar, A ECONOMIA ANUAL PARA OS COFRES PÚBLICOS EM UM ANO SERÁ DER$ 2.363.280,00 (DOIS MILHÕES, TREZENTOS E SESSENTA E TRÊS MIL, DUZENTOS E OITENTA REAIS).Pensem nisso e se ajudem a melhorar um pouco a vossa imagem perante a opinião pública.Não dói, não provoca caspa e nem perderão votos com isso".
domingo, 26 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
Alguém pode explicar para esse roceiro inguinorante?
I) O que siginifica "JULGO PROCEDENTE EM PARTE"?
A Lei Complementar 64/90, art. 22, XIV e XV a qual se refere o exmo. sr. dr. juiz diz:
XV - se a representação for julgada procedente após a eleição do candidato serão remetidas cópias de todo o processo ao Ministério Público Eleitoral, para os fins previstos no art. 14, §§ 10 e 11 da Constituição Federal, e art. 262, inciso IV, do Código Eleitoral.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Nem os Supremos se entendem
Foi um belo espetáculo!
Barbosa contra-atacou:
segunda-feira, 20 de abril de 2009
A Amiga dos Onças
Os Incansáveis
Proposta Singela - 2ª Edição (não foi revista nem ampliada)
"Já que os senhores e senhoras não abrem mão da indicação de assessores em prol de um concurso público para contratar pessoas para preencherem essas vagas, nossa singela contribuição para esse MOMENTO DE CRISE QUE O MUNDO VIVE (e Angra pertence ao mundo, sabiam?) é a seguinte:
Redução em 40% do valor máximo destinado à contratação de assessores.
Com isso, os gastos permitidos para cada membro do poder legislativo cairia de R$ 43.800,00 para R$ 26.280,00.
Se os senhores e senhoras fizerem as contas, teremos uma ECONOMIA MENSAL de R$ 17.520,00 por vereador, perfazendo uma ECONOMIA MENSAL TOTAL de R$ 210.240,00.
Mas, como viveremos com esse mísero subsídio, perguntariam os senhores. Respondo: diminuindo o número de assessores que, em média, recebem R$ 1.431,00 por mês.
(façam as contas: R$ 512.300,00, que é o gasto total dos 12 vereadores hoje, dividido por 358 assessores)
Tomando-se como base o novo "teto", teríamos:
R$ 26.280,00 dividido por R$ 1.431,00 dá direito a cada vereador ter 15,9 (arredondando 16) assessores. Não está bom?
Agora, se quiserem ou precisarem de mais, sugerimos: reduzam o salário médio em 30%, passando para R$ 1.001,70 por assessor.
Então, teremos:
R$ 26.280,00 dividido por R$ 1.001,70 = 26 assessores para cada vereador. Agora, está bom?
Para finalizar, A ECONOMIA ANUAL PARA OS COFRES PÚBLICOS EM UM ANO SERÁ DE
R$ 2.363.280,00 (DOIS MILHÕES, TREZENTOS E SESSENTA E TRÊS MIL, DUZENTOS E OITENTA REAIS).
Pensem nisso e se ajudem a melhorar um pouco a vossa imagem perante a opinião pública.
Não dói, não provoca caspa e nem perderão votos com isso".
domingo, 19 de abril de 2009
O Papel do Procurador do Município na Sociedade Democrática
Uma grande contribuição da Procuradora Cristiane Catarina de Oliveira Ferreira, procuradora do município de Porto Alegre (RS) para o momento politico em Angra.
sábado, 18 de abril de 2009
Queria ver isso em um jornal local
Os Indicadores de Qualidade da "Ampra"
Acima está a parte que nos interessa de nossa conta de luz, com os tais "indicadores de qualidade" da famigerada.
Vamos ao Dicionário Ampla de Enrolação do Consumidor:
DIC - Número máximo de horas que nós podemos ficar sem energia, durante o período de apuração mensal. Ou seja, PODEMOS FICAR SEM ENERGIA DURANTE 24 HORAS EM UM MÊS QUE ESTÁ TUDO NO PADRÃO AMPLA DE QUALIDADE.
FIC - Quantidade máxima de vezes que pode haver interrupção de energia, durante o período de apuração. Ou seja, PODEMOS TER 19 INTERRUPÇÕES DE ENERGIA EM UM MÊS QUE ESTÁ TUDO NO PADRÃO AMPLA DE QUALIDADE.
DMIC - Número máximo de horas que nós podemos ficar sem energia, durante uma interrupção de fornecimento. Ou seja: PODEMOS FICAR SEM ENERGIA DURANTE 12 HORAS SEGUIDAS QUE ESTÁ TUDO NO PADRÃO AMPLA DE QUALIDADE.
Agora, vamos aos poréns:
Nem sempre (ou quase nunca) esses números batem com os meus. Por que? Não sei...
Teve um dia por aqui que ficamos sem energia durante 28 horas (ou seja um DMIC de 28 HORAS) e na conta daquele mês o total de horas sem energia (DIC) não passou de 9 horas.
É claro que sou uma pedra no sapato da Ampra (já fomos vice-campeões de reclamação em Angra em 2007, com mais de 40 reclamações protocoladas em menos de dois meses. Só perdemos para um cidadão do Belém, com mais de 60).
E vou dar um conselho: SÓ PROTOCOLANDO RECLAMAÇÃO NA ANEEL (que é a agência reguladora das companhias de energia elétrica) PARA MELHORAR UM POUCO ESSA SITUAÇÃO . Mas, antes peça um relatório dos últimos três meses desses benditos indicadores junto à Ampra, QUE TEM NO MÁXIMO UM MÊS PARA ENVIAR À SUA RESIDÊNCIA.
Qualquer dúvida, é só postar comentário que esse humilde especialista em AMPRA responde.
Troque um Parlamentar por 344 Professores
" Prezado amigo!
Sou professor de Física, de ensino médio de uma escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$650,00 Eu fico com vergonha até de dizer, mas meu salário é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem um curso superior como eu e recebem minguados R$440,00. Será que alguém acha que, com um salário assim, a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar?
Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade!
Sinceramente, eu leciono porque sou um idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social. Mas nessa semana, o soco que tomei na boca do estômago do meu idealismo foi duro!
Descobri que um parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2 milhões por ano. São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$11.545. Na Itália, são gastos com parlamentares R$3,9 milhões, na França, pouco mais de R$2,8 milhões, na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850 mil e na vizinha, Argentina, R$1,3 milhões. Trocando em miúdos, um parlamentar custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior! Diante dos fatos, gostaria muito, amigo, que você divulgasse minha campanha, na qual o lema será:
'TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES'.
Obrigado !!"
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Olha o Ministério Público aí gente!
terça-feira, 14 de abril de 2009
Olha o Tribunal de Contas aí gente!
"Prefeituras do RJ vão apurar irregularidades em contratos
Parcerias foram firmadas sem licitação, segundo Tribunal de Contas. Angra dos Reis anunciou que pode suspender contrato com Petrobonus.
Do G1, com informações do Jornal Nacional
A cidade de Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro, vai rever o contrato milionário assinado com uma empresa que está sendo investigada por supostas irregularidades no pagamento de royalties de petróleo.
Visite o site do Jornal Nacional
Além disso, outras prefeituras do estado do Rio de Janeiro vão abrir sindicância para apurar supostas irregularidades em contratos com consultorias investigadas pela Polícia Federal. Os municípios firmaram contratos sem licitação para tentar aumentar os ganhos com royalties de petróleo. Angra dos Reis, no sul do estado do RJ, conseguiu aumentar a arrecadação em pouco tempo. Graças ao dinheiro dos royalties de petróleo, que são compensações financeiras pagas por empresas produtoras. Há três anos, a cidade recebeu R$ 27 milhões. No ano seguinte, quase o dobro: R$ 51 milhões. A mudança veio depois que a prefeitura assinou um contrato com a consultoria Petrobonus. A empresa deu assessoria para que Angra entrasse com um pedido junto à Agência Nacional do Petróleo para receber mais royalties. A ANP determina como é a distribuição desse dinheiro. Angra conseguiu entrar para o seleto ranking das 14 cidades do RJ que mais recebem os repasses. São cidades que ocupam a chamada zona principal Além de Angra dos Reis, outras dez cidades do Rio de Janeiro assinaram contratos com a Petrobonus para tentar ganhar mais royalties. Mas essa parceria está na mira do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que quer saber por que os municípios não fizeram licitação para contratar a empresa. O TCE questiona também a eficácia da contratação, porque não vê necessidade dos serviços de consultoria para interpretar parâmetros claros e objetivos previstos na distribuição dos royalties. Nos processos em que os municípios foram ouvidos, o TCE já se pronunciou pela ilegalidade dos contratos. Mas a decisão final ainda será julgada em plenário. Diante das considerações do Tribunal, a prefeitura de Angra anunciou nesta terça que pode suspender o contrato com a Petrobonus. A Petrobonus também está sendo investigada pela Polícia Federal. A empresa aparece num suposto esquema de fraude nos pagamentos de royalties. Os agentes também investigam Newton Simão, que trabalhou três meses na ANP, em 2007. Segundo o jornal “O Globo”, depois de sair da Agência ele foi contratado pela Petrobonus. Na mesma época, a empresa procurou várias prefeituras do estado do RJ. O prefeito de Areal, Laerte Calil, disse que foi procurado pela Petrobonus, mas não fechou contrato.
Outro lado
A empresa Petrobonus e o funcionário Newton Simão foram procurados, mas não se manifestaram sobre as acusações. A ANP declarou que considera desnecessária a contratação de consultorias pelas prefeituras, porque as cidades podem levar o pedido de análise diretamente à agência, sem intermediários.
E informou que Angra dos Reis conseguiu receber mais royalties porque apresentou, legalmente, argumentos técnicos considerados pertinentes.
Aos Queridos Vereadores, uma proposta singela
O INEA e o próximo escândalo angrense
Comentário de um Anônimo encaminhado para diversos blogs:
AMIGOS MAIS UM ESCÂNDALO NO GOVERNO DE ANGRA. EU TRABALHO NO INEA E NESTA TERÇA FEIRA VAI HAVER UMA OPERAÇÃO PARA EMBARGAR AS OBRAS DOS QUIOSQUES EM CONSTRUÇÃO NA MONSUABA. ESTÁ TUDO DE FORMA IRREGULAR NOS QUESITOS AMBIENTAIS. SEGUNDO O ALTO ESCALÃO DO INEA VAI HAVER UMA REPORTAGEM DO JORNAL O GLOBO ACOMPANHANDO O AUTO DE INFRAÇÃO POR PARTE DA PREFEITURA. ME PARECE QUE A COISA VAI TOMAR UM RUMO DE PROPORÇÕES NACIONAIS.
Tudo é possível. É só ler a notícia abaixo, publicada no site do Sidney Rezende:
INEA vai descentralizar fiscalização ambiental capacitando profissionais
Redação SRZD
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) está capacitando servidores para a descentralização da fiscalização ambiental estadual. Através de seminários e workshops, as 10 superintendências e o escritório regional vão receber orientação básica, direcionada não somente para os atuais funcionários, mas também para os concursados que assumiram recentemente seus cargos no instituto.
De acordo com o coordenador de Fiscalização do Inea, Rodrigo Guardatti, os eventos estão acontecendo em cada superintendência e seu porte é determinado pelas necessidades de cada uma. Dois eventos já foram realizados: um workshop em Araruama, no dia 25 de março, reunindo cerca de 15 servidores, e um seminário em Campos nos dias 2 e 3 de abril.
A capacitação aborda aspectos da fiscalização florestal e em unidades de conservação; a fiscalização e o acompanhamento do licenciamento nas atividades potencialmente poluidoras e a fiscalização em corpos hídricos. Além de treinar os concursados, que tomaram posse no início de março, o objetivo é também equiparar o nível de experiência dos demais funcionários, oriundos dos órgãos que deram origem ao Inea (Feema, Serla e IEF/RJ), nos quais atuavam em suas áreas específicas. No total, o setor de fiscalização do instituto conta com cerca de 70 servidores lotados nos serviços de fiscalização das regionais.
- Esta capacitação preliminar acompanha o processo de instalação das superintendências do Inea e a descentralização da fiscalização. Os agentes ambientais da fiscalização vão passar por um processo de atualização constante, que incluirá outros cursos - explicou Rodrigo Guardatti.
Além da Coordenadoria de Fiscalização, os eventos também contam com a participação das chefias das superintendências e de administradores das unidades de conservação da área. Além da teoria, os participantes também aprendem na prática: o seminário em Campos incluiu atividades de campo, atendendo a denúncias provenientes do Ministério Público. Foram flagrados um desmatamento de três hectares numa fazenda e uma construção na faixa marginal de proteção do rio Paraíba do Sul.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
A oposição de Angra saiu do casulo
terça-feira, 7 de abril de 2009
Kit Escolar?
De acordo com esta medida, que está sendo adotada em muitos municípios do Brasil, os uniformes serão fornecidos gratuitamente aos estudantes, sendo dois conjuntos completos por aluno a cada ano letivo. Estes kits serão compostos por calçado, meia, calça (ou equivalente), camisa (ou equivalente) e boné.
Esta medida visa o bem-estar dos estudantes municipais, o que é uma grande preocupação do Dr. Ilson Peixoto. Agora que a indicação foi aprovada, cabe à Prefeitura acatar esta proposta. Agora a sociedade civil deve se unir e pedir que o Executivo cumpra esta medida indicada pelo Legislativo."
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Flintstone está vencendo a batalha contra os blogs
sábado, 4 de abril de 2009
Vamos tentar?
Cada vez mais, as pessoas se preocupam com os males causados pela corrupção. Mas o que fazer para prevenir sua ocorrência? É claro que os governos podem agir e impor práticas administrativas mais saudáveis. Isso sempre faz grande diferença. Pressões sociais articuladas também são importantes para levar a mudanças. A vigilância que a sociedade pode exercer sobre o poder público tem sido exemplificada em diversas comunidades brasileiras, levando à identificação de desvios e à punição dos responsáveis. No entanto, cidadãos que trabalham em ONGs ou participam de movimentos sociais por vezes não sabem como se organizar e como contribuir para o combate à corrupção.
O primeiro passo é reunir um grupo de pessoas com interesses comuns e definir o objetivo que se quer atingir, ou o processo decisório que se quer acompanhar. O monitoramento de qualquer aspecto do funcionamento do poder público exige o interesse e o conhecimento sobre determinado assunto. Pode ser interessante agregar lideranças locais e pessoas ligadas a outras entidades da sociedade civil que possam contribuir com experiências de outros movimentos.
Também é importante decidir se o grupo quer se tornar uma entidade legalizada ou se pretende trabalhar como um grupo informal para agir pontualmente. É preciso ter em conta que a criação de uma ong tem custos iniciais de registro e constituição da entidade, além dos fixos, de manutenção. O funcionamento de organizações sem fins lucrativos é regulado pela Lei 9.790/99.
O que monitorar?
O simples fato de se identificar a necessidade da criação de um grupo local de combate à corrupção já significa que algum desvio ou mau funcionamento do Estado foi identificado. (uma fonte de consulta sobre casos de corrupção é o banco de dados Deu no Jornal, da TBrasil, que reúne notícias diárias de 60 jornais e revistas de todo o país.
A tarefa do grupo poderá se concentrar no acompanhamento das ações do legislativo, na identificação dos projetos de lei que estejam sendo discutidos e votados pela Câmara de Vereadores e sua repercussão para os interesses da comunidade, a existência de práticas clientelistas, o desempenho dos vereadores em seu papel de fiscais do povo, o cumprimento pelos representantes de suas propostas eleitorais, etc. (veja o documento “A experiência dos grupos de acompanhamento do Legislativo”, de Domingos Taufner e Helder Salomão).
No caso do executivo, é natural que o foco da atenção se concentre sobre áreas de maior risco, entre estas o orçamento, a prestação de serviços municipais, a contratação de obras e serviços pelo poder público. (veja 'o que se espera de prefeitos comprometidos com uma governança decente').
Outro processo com elevado risco no que se refere à ocorrência de corrupção é o eleitoral. A participação da sociedade civil organizada no acompanhamento das eleições não só contribui para diminuir a ocorrência de práticas condenáveis como a compra de votos, o uso da máquina administrativa em campanhas, mas, principalmente, desenvolve a consciência política da população. Da mesma forma, é importante a avaliação sobre a atuação dos eleitos, a verificação de sua dependência ou independência em relação a seus financiadores, por exemplo.
Evidentemente, não há receitas prontas sobre como atuar no combate à corrupção. É preciso que cada comunidade assuma esta tarefa, reunindo informações, identificando os problemas locais e criando mecanismos para pressionar o poder público a coibir sua ocorrência, de forma permanente e organizada.
Fonte: Transparência Brasil