Posso discordar de você em um ponto? Posso.
Obrigado.
Quero retornar ao seu primeiro comentário na postagem "Analfabetos Políticos" quando escreve "para nós partido não interessa, o que importa é o que o político faz e como faz."
O partido, em tese, tem que interessar, sim. O político só deveria ter "vida" seguindo as teses/programas que o partido ao qual está filiado professam. O problema é que, no Brasil, os programas são todos muito parecidos (quase todos parecem ser de centro-esquerda, até o DEM, ex-PFL, ex-ARENA).
Então, nos resta ver FJ, Carlinhos de Sto. Antônio e outros troços parecidos pulando de galho em galho. Por que? Por outro problema: a infidelidade partidária.
"Apóio Garotinho se ele está por cima; cai o casal Garotinho, não tem problema, me junto com Sérgio Cabral". E por aí vai...
Sempre funciona assim. Os nossos políticos se juntando a políticos e não fazendo parte de um partido político. Se bobear, não conhecem nem os programas, coisa que até eu conheço.
Então, o negócio é o seguinte:
Limpa-se os partidos para limparmos os políticos.
Se os políticos começarem a seguir os programas de seus partidos (todos eles têm cláusulas que falam sobre ética, probidade, honestidade e coisas parecidas) os partidos e os políticos dariam um grande salto (coisa que não vai acontecer, é claro)
E a última pergunta: TOSTINES VENDE MAIS PORQUE É FRESQUINHO OU É FRESQUINHO PORQUE VENDE MAIS? (Essa é a grande sinuca de bico)
4 comentários:
Prezado DaRoça,
Concordo com tudo que você disse.
E é por tudo que você disse que os partidos, na situação atual, não nos interessam, o que interessa é o político.
Responda uma coisa: não sei qual é o partido em que você confia, mas se Fernando Jordão, por exemplo, se filiasse a ele, você votaria nele?
A minha resposta seria não. Eu não votaria no FJ nem se ele se filiasse ao meu partido.
E muito me preocupa qualquer reforma política que seja feita por esses políticos que estão aí.
Na minha opinião, antes de qualquer reforma política deveria haver uma "reforma ética" dos políticos, senão as coisas podem é piorar.
Numa reforma agora, certamente vão querer é acabar com coisas como a fidelidade partidária que foi imposta pelo judiciário, por exemplo.
Foi isso que eu quis dizer. No momento atual nenhum partido merece meu respeito.
Abraços.
Caro TAngra:
Vou devolver a pergunta que me fizeste:
Se o partido no qual você confia aceitasse a filiação de FJ, você continuaria confiando nele (o partido)?
Essa é a pergunta Tostines que não se cala.
No dia em que o PSOL (sim, essa é minha opção atual. E vamos deixar o debate idéológico para outro dia) aceitar filiações de pessoas desse tipo, eu não voto mais em Heloísa Helena. Percebe uma pequena diferença nisso? É claro que sim.
A reforma ética a qual você se refere nos partidos atuais seria fundamental, mas enquanto não acontece (e acho também que não vai acontecer), vou continuar de olho na lista de candidatos de cada partido para escolher em quem eu voto. Caso a parte, Angra. Não confio num partido que tem Dirceus, Paloccis, Luizes Sérgios, Castilhos e afins, mas o voto aqui é útil. Escolhe-se o que há de menos pior para não deixar o pior ganhar.
Por que começou esse debate?
Estamos concordando com tudo o que o outro escreve!
Abraços divergentes.
É que isso não é um debate, é só uma boa conversa pública eletônica.
Abraços.
Só faltou para esse papo-cabeça algumas doses de whisky virtual e uma mesa.
Mas, você vai continuar confiando no seu partido se a cúpula aceitar a filiação de FJ ou não?
Abraços.
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