Acho que até piorou, se é que seria possível.
Toda minha esperança com um novo governo municipal, depois de 12 anos de FJ/TJ, se foi em menos de um ano de D. Formiga.
As práticas, que já me pareceram estranhas na época de campanha, com esse "alianção" de trocentos partidos, dava o tom que eu não quis acreditar: tudo pela governabilidade.
Em menos de um ano, o executivo municipal (com e minúsculo) mostrou ao que veio. Primeiro, com o discurso da herança maldita, que realmente houve, depois com a queda de arrecadação, depois com a crise na África Setentrional e por aí foi.
Não conseguiu gerir uma cidade do tamanho de Sucupira. Não conseguiu resolver problemas básicos de gestão. Não conseguiu ou não quis, fiquei na dúvida. Tenho dúvida, não: NÃO QUIS!
Manteve a estrutura dos cargos comissionados distribuídos proporcionalmente entre seus parceiros, mediante a quantidade de votos que o executivo "achava" que devia aos parceiros.
Colocou gente na educação, por exemplo, que nem em exercício de suas funções estava, sempre achando um jeitinho de não pisar onde estaria habilitada a estar: a sala de aula. Daí, vê-se o compromisso com seu trabalho.
E por aí foi...
Pontos positivos de todo esse tempo de ingovernança:
- o processo seletivo para contratação de professores, quebrando a lógica do QI (quem indicou), que valeu por todos os anos de governos J.
- a deflagração de um processo de consulta pública (a palavra "eleição" foi banida do vocabulário) para o cargo de direção das escolas (de forma atabalhoada, no meu pobre entender), que foi SABOTADO E MINADO pela dona do formigueiro.
- E SÓ!
Contra esse governo pesam o descaso com os servidores concursados, o deboche e a forma desrespeitosa de membros do primeiro escalão com a coisa pública, que devem achar que a ironia é a base de tudo.
Do lado de cá pesa também a nossa incompetência em lutar contra tudo isso. Mas, isso já é outra história.
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